Rua da Minha Infância
Este blog foi criado para descrever a história da Rua do Céu, a rua da minha infância;Descrevo aqui a bela cidade do Salvador,desde a sua construção, seus encantos, curiosidades, fatos, acontecimentos e muitas novidades.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
domingo, 31 de janeiro de 2016
CARNAVAL DE SALVADOR
CARNAVAL DE SALVADOR
O Carnaval de Salvador é uma festa popular de rua que é organizada anualmente em Salvador, no estado da Bahia. O Carnaval da Bahia é a festa de participação popular do mundo. Pelo menos no Carnaval de Salvador, o evento atrai mais de 1 milhão de turistas.
Salvador é a capital do axé, ritmo da Bahia que caracteriza o
Carnaval no Estado e foi originado na década de 50 por Dodô e Osmar, a partir
de uma mistura do frevo Pernambucano e a guitarra elétrica. Os trios elétricos
também são uma das principais marcas, eles percorrem os circuitos do carnaval
levando renomados artistas nacionais.
Os foliões festejam em três principais circuitos: Dodô
(Barra-Ondina), Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Centro Histórico). A
maioria dos blocos/trios elétricos que desfilam são pagos, mas há também
a programação do Furdunço e blocos sem corda que são gratuitos:
conhecidos como carnaval pipoca.
Outra opção da programação é curtir o “Carnaval nos Bairros”: são
estruturados palcos para realização de shows em bairros como Cajazeiras,
Itapuã, Periperi, Plataforma, Pau da Lima e outras regiões. Há também o
Palco do Rock, onde é possível conferir uma programação mais
alternativa.
O evento é conhecido principalmente pelas diversas opções de
Camarotes Particulares que trazem grandes atrações do Brasil para a
cidade nesta época do ano. Os dois principais circuitos da festa com
camarotes são: Barra Ondina /Dodô (o mais badalado) e o Campo Grande /
Osmar.
A comemoração carnavalesca na cidade teve início no século 20, assim
como todos os outros carnavais do país. A festa é uma grande
manifestação cultural e popular que reúne pessoas de diversas idades,
estilos, classes e gostos.
No início, as comemorações eram feitas na Baixa do Sapateiro e só a
partir da década de 50 o Carnaval de Salvador começou a ganhar uma forma
mais definida. Foi em 1950 que o primeiro trio elétrico, que tinha o
nome de “Clube Vassourinhas”, desfilou nas ruas da cidade e a partir de então vários outros surgiram para animar as pessoas que estavam nas ruas.
Mesmo com os trios já existentes, a tradição mesmo só foi aparecer e
se concretizar na década de 60, quando a Prefeitura da cidade organizou
concursos de trios, o que gerou uma certa competitividade e fez com que
muitos melhorassem os carros a cada ano.
Com o grande crescimento da festa, o Carnaval de Salvador começou a
atrair patrocinadores a partir de 1990, começou a introduzir novos
ritmos como a música afro e a atrair muitas pessoas de outras regiões.
Fonte de pesquisa: http://carnavalsalvadorbahia.com.br/o-carnaval-de-salvador
sexta-feira, 3 de julho de 2015
DOIS DE JULHO : FESTA CÍVICA E HISTÓRICA NA BAHIA
Independência do Brasil e o Dois de
Julho
A Independência do Brasil não se definiu com o discurso de D. Pedro I em Sete de Setembro de 1822. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, um grito de guerra e ela ocorreu no Norte e Nordeste do País. As lutas no Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um papel chave na consolidação da Independência do Brasil.
Até 1763, Salvador foi a capital do Brasil. Os portugueses estavam instalados na região há mais de 200 anos. Portugal era, na época, uma das maiores potências mundiais.
O processo de independência do país iniciou-se com os movimentos separatistas do fim do século 18, principalmente em Minas Gerais e Bahia.
A Conjuração Baiana, em 1798, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento abrangente, com grande participação popular. Buscava-se instalar uma república independente e a libertação dos escravos. A revolta foi sufocada pelos portugueses.
Com as pressões pela independência, as tropas portuguesas retiraram-se para províncias do Norte e Nordeste do País, com o comando português centralizado em Salvador.
Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então, iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana.
As batalhas ocorreram em todo o Recôncavo baiano com os brasileiros inicialmente sob o comando do general Pedro Labatut e, posteriormente, do coronel José Joaquim de Lima e Silva. O exército brasileiro conquistou gradativamente o controle das cidades do Recôncavo.
A batalha decisiva foi a de Pirajá, no subúrbio de Salvador.
Em Dois de julho de 1823, as tropas brasileiras entraram em Salvador.
O entendimento histórico é que, caso os portugueses vencessem na Bahia, haveria um avanço para a reconquista do Sudeste do País. Nesse sentido, as lutas na Bahia foram fundamentais para Independência do Brasil
http://www.bahia-turismo.com/independencia.htm
Mais: entrevista com Luís Henrique
Dias Tavares sobre a Independência do Brasil e História da Bahia►
Monumento a Maria Quitéria no Largo da Soledade, em
Salvador. Homenagem a uma das heroínas nas lutas pela Independência. Maria
Quitéria de Jesus Medeiros (1792-1853) alistou-se, disfarçada de homem, no
Exército Brasileiro para lutar pela Independência do Brasil. Combateu com
heroísmo nas batalhas da Barra do Paraguaçu, Pituba, Itapuã e outras. Recebeu
de D. Pedro I a condecoração de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro.
Foi a primeira mulher a fazer parte de uma unidade militar no Brasil.
O monumento é uma escultura em bronze, de José
Pereira Barreto, com pedestal de granito, inaugurado em 21 de agosto de 1953,
no centenário de sua morte.
Comemorações do Dois de Julho, em Salvador,
com grande participação popular. Os desfiles, de longo percurso, saem da
Lapinha e terminam no Campo Grande.
Maria Quitéria em desenho de Augustus Earle,
publicado no livro de Maria Graham,
em 1824. Earle foi o mesmo desenhista que acompanhou a expedição do Beagle, com
Charles Darwin.
Maria Graham conheceu pessoalmente a heroína da
Independência do Brasil, que lhe contou que usava um uniforme de um dos
batalhões do Imperador, com a adição de um saiote inspirado em uma ilustração
de um highlander, que ela própria viu. Enfim, Maria Quitéria chegou mesmo a
usar um saiote (kilt) escocês.
Catharina
Paraguaçu, representada no Monumento ao Dois
de Julho do Campo Grande,
segura um escudo com a inscriçãoIndependência ou Morte. A índia
tupinambá, que viveu no século 16, representa aqui a participação ativa dos
caboclos nas lutas pela Independência.
A estátua, de inspiração neoclássica, do escultor
italiano Carlo Nicole tem feições de Ártemis, a deusa grega da caça. A
adaptação, que seria inimaginável hoje, deve ser entendida dentro do contexto
da época em que o Romantismo ainda permeava as inspirações de muitos artistas,
como José de Alencar e sua Iracema. Michelangelo traçou o caminho quando
esculpiu seu monumental David, com as feições do deus Apolo.
Copyright © Guia Geográfico - Eventos Históricos, 2 de Julho e 7 de
Setembro.
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http://www.bahia-turismo.com/independencia.htm
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