sexta-feira, 3 de julho de 2015

DOIS DE JULHO : FESTA CÍVICA E HISTÓRICA NA BAHIA

Independência do Brasil e o Dois de Julho

A Independência do Brasil não se definiu com o discurso de D. Pedro I em Sete de Setembro de 1822. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, um grito de guerra e ela ocorreu no Norte e Nordeste do País. As lutas no Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um papel chave na consolidação da Independência do Brasil.
Até 1763, Salvador foi a capital do Brasil. Os portugueses estavam instalados na região há mais de 200 anos. Portugal era, na época, uma das maiores potências mundiais.
O processo de independência do país iniciou-se com os movimentos separatistas do fim do século 18, principalmente em Minas Gerais e Bahia.

A Conjuração Baiana, em 1798, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento abrangente, com grande participação popular. Buscava-se instalar uma república independente e a libertação dos escravos. A revolta foi sufocada pelos portugueses.

Com as pressões pela independência, as tropas portuguesas retiraram-se para províncias do Norte e Nordeste do País, com o comando português centralizado em Salvador.
Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então, iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana.
As batalhas ocorreram em todo o Recôncavo baiano com os brasileiros inicialmente sob o comando do general Pedro Labatut e, posteriormente, do coronel José Joaquim de Lima e Silva. O exército brasileiro conquistou gradativamente o controle das cidades do Recôncavo.
A batalha decisiva foi a de Pirajá, no subúrbio de Salvador.
Em Dois de julho de 1823, as tropas brasileiras entraram em Salvador.
O entendimento histórico é que, caso os portugueses vencessem na Bahia, haveria um avanço para a reconquista do Sudeste do País. Nesse sentido, as lutas na Bahia foram fundamentais para Independência do Brasil

http://www.bahia-turismo.com/independencia.htm


Mais: entrevista com Luís Henrique Dias Tavares sobre a Independência do Brasil e História da Bahia

                                            Maria Quiteria

Monumento a Maria Quitéria no Largo da Soledade, em Salvador. Homenagem a uma das heroínas nas lutas pela Independência. Maria Quitéria de Jesus Medeiros (1792-1853) alistou-se, disfarçada de homem, no Exército Brasileiro para lutar pela Independência do Brasil. Combateu com heroísmo nas batalhas da Barra do Paraguaçu, Pituba, Itapuã e outras. Recebeu de D. Pedro I a condecoração de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro. Foi a primeira mulher a fazer parte de uma unidade militar no Brasil.
O monumento é uma escultura em bronze, de José Pereira Barreto, com pedestal de granito, inaugurado em 21 de agosto de 1953, no centenário de sua morte.

                                                        2 de Julho

Comemorações do Dois de Julho, em Salvador, com grande participação popular. Os desfiles, de longo percurso, saem da Lapinha e terminam no Campo Grande.

                    Heroina


Maria Quitéria em desenho de Augustus Earle, publicado no livro de Maria Graham, em 1824. Earle foi o mesmo desenhista que acompanhou a expedição do Beagle, com Charles Darwin.
Maria Graham conheceu pessoalmente a heroína da Independência do Brasil, que lhe contou que usava um uniforme de um dos batalhões do Imperador, com a adição de um saiote inspirado em uma ilustração de um highlander, que ela própria viu. Enfim, Maria Quitéria chegou mesmo a usar um saiote (kilt) escocês.

                                        Catharina Paraguaçu


Catharina Paraguaçu, representada no Monumento ao Dois de Julho do Campo Grande, segura um escudo com a inscriçãoIndependência ou Morte. A índia tupinambá, que viveu no século 16, representa aqui a participação ativa dos caboclos nas lutas pela Independência.
A estátua, de inspiração neoclássica, do escultor italiano Carlo Nicole tem feições de Ártemis, a deusa grega da caça. A adaptação, que seria inimaginável hoje, deve ser entendida dentro do contexto da época em que o Romantismo ainda permeava as inspirações de muitos artistas, como José de Alencar e sua Iracema. Michelangelo traçou o caminho quando esculpiu seu monumental David, com as feições do deus Apolo.





Copyright © Guia Geográfico - Eventos Históricos, 2 de Julho e 7 de Setembro.
                                                    http://www.bahia-turismo.com/independencia.htm 


segunda-feira, 22 de junho de 2015

TUDO SOBRE A FESTA JUNINA




Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial  (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). 

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca  é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.


CRÉDITOS:http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm


FESTA JUNINA




Ricas em tradições, as festas de Santo Antonio, São João e São Pedro são comemoradas por todo o Brasil. Crianças, jovens e adultos participam dos festejos juninos a começar com as novenas e trezenas do glorioso Santo Antonio, cujo dia principal é 13 de junho; depois é a vez do São João, em 24 de junho, com os diversos fogos de artifício, as barracas de comidas típicas armadas nos terreiros dos arraiais, as danças das quadrilhas e os forrós, as bandeirolas coloridas que enfeitam todo o local da festa e as fogueiras que são armadas e acesas durante a  noite da festa, tudo numa grande alegria; e finalizando, em 29 de junho, é a vez do São Pedro, que que continua com os festejos.

 Lembro do meu tempo de criança. Adorava as festas juninas, por causa dos balões que coloriam o céu nas noites estreladas de junho. Eu colava com minha irmã e minhas colegas  de balão-beijo e balão bolo: cada balão que a gente avistava  no céu dava um beijo ou um bolo na outra. Era muito divertido, mas soltar balões atualmente, está proibido, pois é perigoso. Pode provocar incêndios nos locais onde cair um balão desses. 

As festas juninas são muito alegres. Uma vez juntamos todos os vizinhos da rua e formamos um "arraiá" dançamos quadrilha com direito até casamento na roça.Minha irmã foi a marcadora da quadrilha. Foi muito divertido, pois fizemos uma fogueira imensa, enfeitamos a rua com palmeiras, bandeirolas coloridas, armamos barracas, mesas com todos os pratos típicos da festa: canjica, milho cozido, milho assado, bolo de aipim, bolo de milho, bolo de carimã, bolo de tapioca, bolo de laranja, paçoquinha, queijadas, cocadinhas, e bebidas como quentão e licores de vários sabores. Todos os participantes que eram os moradores daquela rua estavam caracterizados de caipiras muito lindos e estampas bem coloridas. Brincamos, cantamos, dançamos, comemos, bebemos, nos divertimos a noite de 23 e entramos com o dia 24 de junho. Continuamos com a festa durante todo o dia.  Foi a melhor festa de São João que eu participei. Ah, eu fui a noiva do casamento da roça. Foi hilariante! 


                                               FELIZ SÃO JOÃO PARA TODOS!



sábado, 13 de junho de 2015

Santo Antonio de Lisboa



Santo António com o Menino Jesus em pintura de Stephan Kessler
Frade Franciscano e
Doutor da Igreja (Doctor Evangelicus)
Nascimento
Morte
13 de junho de 1231 (39 anos) emPáduaItália
30 de Maio de 1232, Catedral deEspoleto por Papa Gregório IX
Principaltemplo
livro, pão, Menino Jesus e lírio
Portugal (padroeiro secundário), Lisboa (padroeiro principal), Pádua, pobres, mulheres grávidas, casais, pessoas que desejam encontrar objectos perdidos, oprimidos, entre outros


Igreja de Santo António, em Lisboa, erguida sobre a casa onde segundo a tradição nasceu o santo português.

Aparição do Menino Jesus ao santo
A bênção dos pães de Santo António na cidade de Santo Antônio de Lisboa, no Piauí.
Devido à sua enorme popularidade, o seu onomástico¹ é comemorado com grandes festas em todos os locais do mundo onde a devoção se enraizou, movimentando romeiros, instituições sacras e profanas e também o comércio, e nas cidades onde os festejos são tradicionais e importantes enchem-se os hotéis, pousadas e restaurantes e as lojas oferecem recordações de variados tipos, que são vendidas aos milhares.41 Em Portugal se destaca a festa em Lisboa, sua cidade natal. Conceição Lopes descreveu o cenário:
"A festa de Santo António. De novo a Avenida da Liberdade na avenida enche-se e desfila com as marchas dos bairros. A festa cheira a sardinha e a manjericão. Pela noite dentro come-se sardinha, brinda-se ao santo António e aos amigos da casa, com vinho tinto. Saboreia-se a broa de milho, o pão com chouriço e o quente caldo verde e tudo num intervalar de danças, de conversas e outras brincadeiras no arraial do bairro. Fazem-se promessas, acertam-se namoros. O Santo António tem a devoção das noivas, Se o bendito Santo António / este ano me casar / cá voltarei para o ano / pôr flores no seu altar, e celebram-se casamentos na Sé. O manjericão enfeita o trono do Santo existente em cada bairro. Algumas fogueiras ainda se vêm resquícios das velhas festas dos solstícios que celebravam o sol. Cortejos, procissões, quermesses, romarias, bandas de música, teatro, animação de rua, carrossel, gastronomia, barraquinhas do sai sempre, os bairros de Lisboa vestem-se da de um imenso colorido a condizer com os comportamentos festivos em honra de Santo António. A iconografia da festa do Santo António ocupa as montras dos comerciantes da cidade e faz aumentar o negócio ao qual o jogo da Lotaria de Santo António também rende homenagem e fiéis do jogo. Tudo bate certo, se conjuga e harmoniza até o apadrinhamento do santo que desfila na procissão pela cidade, ou do altar, assiste ao sermão na Igreja, parecendo dar a bênção à respeitabilidade e seriedade da festa que o santo reconhece e as instituições aproveitam".


A praça da Matriz de Marcelino VieiraRio Grande do Norte, no dia da festa de Santo António.
No Brasil o santo é comemorado com entusiasmo semelhante. Na região Nordeste uma das maiores festas se dá em Barbalha, no estado do Ceará, durando vários dias. Inicia com a busca na mata de um pau que possa servir de mastro para a bandeira do santo, ocasião já cercada de ritualidade. Antes do corte, é feita uma oração que pede permissão à mata para a retirada e faz homenagem ao santo padroeiro, pedindo sua bênção para que o percurso aconteça sem acidentes. Quinze dias depois abrem-se os festejos com a celebração de uma missa onde os devotos oferecem votos e presentes entre a cantoria dos repentistas, agradecendo as boas colheitas e a prosperidade, seguida de uma grande procissão onde se carrega o pau da bandeira até a frente da Matriz, quando a bandeira é hasteada entre fogos de artifício. Diz a tradição que as moças que tocarem no pau da bandeira casarão dentro de um ano. Em seguida as ruas da cidade se enchem com um cortejo de manifestações folclóricas regionais, como o Reisado de Couro e de Bailes, a Lapinha, os Penitentes e o Reisado do Congo, com suas lutas de espadas, acompanhados de vaqueiros, quadrilhas, música de forró e danças de capoeira, maculelê, maneiro pau e pau de fitas. A festa encerra no dia 13 de junho com outra procissão com a imagem do santo carregada em um carro decorado, que inclui o cortejo de vários outros santos venerados na região. Pela sua importância a festa em Barbalha foi inscrita no registro de bens do patrimônio imaterial mantida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Também pode ser citada como importante a festa em Campo Grande, a maior da cidade, da qual António é padroeiro, subsidiada pela Prefeitura e contando com a participação de cerca de cem entidades beneficentes, atraindo cinquenta mil pessoas de toda a região que fazem suas devoções e ao mesmo tempo se divertem com shows, danças e jogos. Em Borba a festa de Santo António é a maior do interior do Amazonas, já tem mais de dois séculos de tradição e a basílica da cidade é a única da região Norte a possuir uma relíquia do santo. Em Salvador, na Bahia, o santo é reverenciado em praticamente todas as paróquias com a celebração da trezena, procissões e carreata, culminando com a missa festiva no dia 13 de junho, havendo duas igrejas com seu nome em que as festividades são bem mais intensas, quais sejam, Santo Antônio Além do Carmo, no centro histórico de Salvador e em Santo Antônio da Barra, sem esquecer a tradicional distribuição do pão bento. Em Osasco, no estado de São Paulo, a festa foi incluída oficialmente no Calendário Turístico do Estado de São Paulo. Boqueirão, no estado de Minas Gerais, comemora sua festa há 267 anos, atraindo romeiros de várias regiões de Minas, Goiás e Brasília ao longo de dez dias de festejos.
No sincretismo religioso, Santo António é conhecido no Candomblé como Exu, o orixá da comunicação. Também é identificado com Ogum, deus da guerra, também capaz de abrir os caminhos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Ant%C3%B3nio_de_Lisboa

SANTO ANTONIO

A história de Santo Antônio, o casamenteiro
 Publicado em 06 de Julho de 2013

Em Salvador, nas ladainhas, novenas e trezenas dedicadas ao santo, pode se o'vir exclamações espontâneas, como 'Antônio, me escuta!' ou 'Antônio, atende meu pedido!'. “De tão íntimo, dispensa-se o título de santo a ele', conta o estilista Mário Queiroz, que presenciou a cena numa igreja perto do Pelourinho. No meio dos pedidos, se clama pelo bem mais desejado na vida: uma cura, um marido, um emprego e até uma televisão de plasma, porque não é preciso ter vergonha de pedir algo importante ao santo. No Brasil, a figura do moço de traços nobres e bonitos com Jesus ao colo é vista em casas, altares, medalhinhas e santinhos. Ela se perpetua em nossa lembrança de forma carinhosa. “Desde criança tenho devoção a Santo Antônio. Sua imagem fazia parte do cenário da família”, lembra o frei Geraldo Monteiro De Roma, autor de Santo Antônio – Vamos Conhecer a Vida de um Grande Santo (Editora O Mensageiro de Santo Antônio). Trata-se de uma obra sobre a vida do frade que perambulou pela Europa no início do século 13.
O santo é tão amado que são inúmeras as crianças com seu nome em Portugal, França, Espanha, Itália e por aqui. Embora batizado de Fernando quando nasceu em Lisboa, em 1195, Antônio (“o propagador da verdade”) mudou seu nome ao se tornar frade, porque era isso o que o jovem português queria fazer: propagar a verdade de sua fé, difundir os Evangelhos e viver seu amor a Cristo em seu dia a dia.
Santo Antônio é popular porque amou os pobres, como exige a Ordem dos Franciscanos, à qual pertenceu. Segundo a tradição, dedicou sua vida a ajudá-los, inclusive materialmente. Alguns relatos contam que ele teria conseguido um dote para uma moça italiana casadoira (daí ser o santo das casamenteiras), outros falam que distribuiu pães doados por uma devota francesa que lhe atribuiu um milagre (segundo a tradição, o pãozinho bento dado pelas igrejas consagradas a ele no dia 13 de junho garante fartura em casa se colocado numa lata de mantimentos). O santo também teria o dom de devolver objetos e de obter vitória em causas perdidas devido a outro grande feito: teria convencido um noviço a se arrepender de lhe ter roubado o livro de orações depois de esse fiel ter avistado o diabo numa ponte.
Além das histórias ligadas a Santo Antônio, uma graciosa tela de um monge holandês no século 16 talvez tenha sido uma das maiores publicidades de seu carisma: ele pintou o santo se divertindo com as traquinagens do Menino Jesus espalhando livros pelo chão de uma biblioteca. Nela, Antônio mostra sua alegria e bondade com a Criança Divina, e por essa intimidade com o Menino Deus se tornou o santo ideal para receber nossos pedidos. Afinal, quem se importava com as brincadeiras do garoto também se importaria com nossos desejos tão humanos. É bom lembrar que Antônio se tornou franciscano quando São Francisco de Assis ainda estava vivo. Ele o conheceu e fez parte do movimento que revolucionaria toda a história da Igreja Católica. Sua opção pelos pobres e pela simplicidade vinha do seu coração, mas a imagem de frade generoso e bonachão não mostra totalmente quem Antônio era: um homem extremamente culto, leitor de autores gregos e latinos, com vasto conhecimento sobre a ciência de sua época, conforme se lê em seus sermões. Com extrema capacidade de usar bem as palavras e notável ardor, o frade conseguia converter o mais renitente dos ímpios. Sua coragem também era reconhecida. É homenageado por militares e se tornou patrono de muitos regimentos. No sincretismo religioso brasileiro, por exemplo, ele é considerado em parte do Brasil como Ogum, o orixá guerreiro (em algumas regiões, divide o título com São Jorge). Quando vivo, Antônio desejava, inclusive, tornar-se mártir: na juventude, foi ao Marrocos tentar converter os mouros, arriscando sua vida, e só voltou porque ficou muito doente. Segundo alguns estudiosos, talvez seja essa a razão pela qual as moças o “martirizem” quando ele não quer atendera seus pedidos (o deixam de cabeça para baixo, tiram o Menino Jesus de seu colo, o colocam na geladeira ou num poço...).
Antônio morreu na Itália no dia 13 de junho de 1231, aos 36 anos. O papa Gregório IX o canonizou apenas 11 meses depois de sua morte, e o chamou de “santo de todo mundo”, numa alusão à fama que ele tinha em vida. Se já foi célebre em seu tempo, hoje nem se fala. O protetor do Menino Jesus e das moças é amado em todo o Brasil.
http://casa.abril.com.br/materia/a-historia-de-santo-antonio-o-casamenteiro
13/06/2015>



sábado, 4 de abril de 2015

SIGNIFICADO DO SÁBADO DE ALELUIA



O que é Sábado de Aleluia?

Sábado de Aleluia é o Sábado da Semana Santa, o primeiro dia depois da crucificação e morte de Jesus Cristo é o dia anterior ao Domingo de Páscoa. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
O Sábado de Aleluia ou Sábado Santo pode cair entre 21 de março e 24 de abril, e nesse sábado é celebrada a Vigília Pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa. Sábado de Aleluia é o dia em que se acende-se o Círio Pascal, uma grande vela que simboliza a Luz de Cristo, que ilumina o mundo. Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo”.
Na tradição católica, os altares são encobertos, pois assim como na Sexta-feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações que fazem parte é a Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da confissão.
Antes de 1970, no Sábado de Aleluia os católicos romanos deveriam praticar um jejum limitado, como abstinência de carne vermelha, que deveria ser substituída por peixe.
É também no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Scariotes.

http://www.significados.com.br/sabado-de-aleluia/



O Sábado de Aleluia é o Sábado Santo, o dia depois da morte de Cristo. A referência é sobretudo feita à noite do Sábado Santo, quando, na liturgia, se canta o aleluia pascoal, depois de 40 dias, a quaresma, durante os quais o Aleluia é omitido nas celebrações. É a celebração da Ressurreição de Cristo.

http://www.abiblia.org/ver.php?id=1793#.VSBW3eFa8ZM

SIGNIFICADO DA PÁSCOA CRISTÃ

O que é Páscoa Cristã?

Páscoa Cristã é a festividade mais importante para a religião cristã. Páscoa significa passagem e tem origem no termo hebraico Pessach.
O "Domingo de Páscoa" celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. A data é comemorada após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte. A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.
Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa - período conhecido como Quaresma - os cristãos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz. A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém - ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar sua chegada. A Sexta Feira Santa, é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. O Domingo de Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus e sua primeira aparição entre seus discípulos.
A Páscoa já era comemorada antes da época de Jesus Cristo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou cerca de 400 anos. Segundo a Bíblia o próprio Jesus participou de várias celebrações pascoais, quando tinha doze anos foi levado pela primeira vez pelos seus pais José e Maria para comemorar a Páscoa, tendo participado sempre, nos anos seguintes. A mais famosa participação relatada na bíblia foi a "Última Ceia" onde Jesus participou da comunhão do corpo e do sangue, simbolizados pelo pão e pelo vinho.

Páscoa judaica


A Páscoa instituída entre os judeus - Pessach - é comemorada pela conquista da liberdade dos hebreus, que viviam como escravos no Egito. Essa libertação coincidiu com a Primavera, que ocorria no mês hebraico (nissan) que corresponde mais ou menos aos últimos dias de Março e meados de Abril., quando na bacia do Mediterrâneo começava a Primavera. As comemorações fundiram-se com as tradições religiosas de seu povo. Essa Páscoa foi ampliada pelo cristianismo com um novo sentido.
Os judeus seguem a tradição descrita no livro do Êxodo. Durante as festividades da Pessach, um jantar especial de comemoração, chamado "Sêder de Pessach", reúne toda a família, onde o pão ázimo, o vinho e ervas são servidos. O Pessach judeu é comemorado durante sete dias.

http://www.significados.com.br/pascoa-crista/

SIGNIFICADO DE PEIXE NA PÁSCOA

O que é Peixe na Páscoa?

O  Peixe na Páscoa é um símbolo de vida. Alguns apóstolos de Cristo eram pescadores. Os primeiros cristãos já incluíam o peixe entre os símbolos das suas crenças. O acóstico IXTUS - peixe em grego, fazia referência a Jesus. As letras representavam as iniciais de "Iesus Xristos Theos Huios Sopter" que significa - "Jesus Cristo, Filho de Deus, o Salvador".
Durante a Quaresma - os quarenta dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicavam-se ao jejum, para lembrar os quarenta dias de penitência em que Jesus passou no deserto e os sofrimentos que suportou na cruz. Esse costume foi reduzido para a Sexta Feira da Paixão, onde o alimento principal passou a ser o peixe.

A Páscoa

A Páscoa é uma das festas mais importantes do cristianismo. Nas festividades da Semana Santa e da Páscoa são reverenciadas a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. A Semana Santa começa no "Domingo de Ramos", que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém, onde as ruas eram cobertas de folhas de palmeiras, para comemorar sua chegada. A "Sexta Feira Santa" é o dia em que os cristãos celebram o sofrimento e morte de Jesus durante sua sacrificação. O "Sábado de Aleluia" é o dia em que se celebra a missa da meia noite, na passagem para o início da Ressurreição. No "Domingo de Páscoa", é celebrado a Ressurreição de Jesus e sua primeira aparição para seus discípulos.
Durante toda a Semana Santa, dedicada às comemorações da Páscoa, os cristãos agregam vários rituais que caracterizam as festividades, entre eles: os ramos da palmeira, que enfeitam as Igrejas, o círio pascal, uma vela que permanece acesa durante toda a semana, o peixe, alimento principal na Sexta Feira da Paixão, o ovo e o coelho, que representam o nascimento para uma nova vida.

http://www.significados.com.br/peixe-na-pascoa/

SIGNIFICADO DE OVO DA PÁSCOA

                                 O que é Ovo da Páscoa?

O Ovo da Páscoa é um ovo feito de chocolate normalmente recheado com surpresas. É um símbolo de nascimento e vida e está relacionado com a Páscoa comemoradaOvos da Páscoa 
pelos cristãos, pela representação da Ressurreição de Jesus Cristo, com a esperança de uma nova vida.
Presentear as pessoas com ovos é um costume antigo, comum entre os povos que habitavam a região do Mediterrâneo, do Leste Europeu e do Oriente. Durante as festividades realizadas com a chegada da Primavera, depois do Inverno, os ovos eram cozidos e pintados com desenhos lembrando as plantações que tinham início nesse período. A esperança de fertilidade do solo e de abundantes colheitas, eram representadas com a troca de ovos coloridos.
A arte de pintar ovos e presenteá-los entrou também nas festividades cristãs, onde se desenhava imagens de Jesus e de Maria, passando a representar o nascimento e a vida, simbolizando a Páscoa, com a Ressurreição de Jesus Cristo. Muitas culturas mantêm essa tradição até os dias de hoje.
Com o passar do tempo, o ovo de chocolate entrou para as tradições do período das festas da Semana Santa, e dar de presente um ovo de páscoa de chocolate, no domingo da Ressurreição virou costume da época.
Alguns autores acreditam que a tradição do ovo de chocolate surgiu depois do século XVIII, sendo uma invenção de confeiteiros franceses. Outra teoria afirma que os ovos de Páscoa ficaram mais populares com a revolução da indústria do chocolate, que aconteceu na Inglaterra, no século XIX.
Atualmente, muitas pessoas têm o costume de colorir ovos da páscoa e oferecê-los a pessoas importantes. Alguns historiadores afirmam que o hábito de oferecer ovos de galinha pintados surgiu no Antigo Egito, na Pérsia e em algumas tribos germânicas.
Em muitos países existe a tradição de esconder ovos de Páscoa para as crianças procurarem, um jogo muito popular para muitas crianças.

http://www.significados.com.br/ovo-da-pascoa/

SIGNIFICADO DA PÁSCOA

O que é Páscoa?

Páscoa significa passagem. É a celebração mais importante da Igreja Cristã, onde se comemora a ressureição de Jesus Cristo.
A Páscoa está inserida na Semana Santa, onde na "Sexta Feira Santa" é celebrada a crucificação de Jesus, e no "Domingo de Páscoa" se celebra a Ressurreição e sua primeira aparição para os seus discípulos.
O dia da Páscoa, foi estabelecido por decreto do Concílio de Niceia (ano de 325), devendo ser celebrada no domingo, após a primeira lua cheia do equinócio, que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte. A Páscoa, da qual dependem todas as demais festas móveis do ano eclesiástico é uma festa móvel, varia o dia a cada ano e a data é sempre comemorada entre os dias 22 de março a 25 de abril.
A Páscoa é comemorada em vários países. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Para os judeus, a Páscoa (Pessach) é uma antiga festa realizada para celebrar a libertação do povo hebreu, do cativeiro no Egito. As festividades começavam na tarde do dia 14 do mês lunar de Nisan. Era servida uma refeição semelhante a que os hebreus fizeram ao sair apressadamente do Egito.

Símbolos da Páscoa

Um dos símbolos da Páscoa é o coelho. O animal tornou-se símbolo porque, em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração era exatamente no fim do inverno e o início da primavera, quando os animais apareciam nos campos, com seus filhotes, era a época da fertilidade.
O ovo também é um símbolo da páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa passagem para uma vida feliz..

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O que é Coelho da Páscoa:

O Coelho da Páscoa representa o nascimento, a esperança da vida e é um dos símbolos das festividades da Páscoa.
O coelho é um animal que se reproduz em grandes ninhadas. Está relacionado com a Páscoa, comemorada pelos cristãos, por representar a esperança da vida após a Ressurreição de Jesus Cristo.
Em inglês, a expressão easter bunny significa coelhinho da Páscoa.
A Páscoa é a celebração da Ressurreição de Jesus Cristo, pelos cristãos. A data é comemorada no domingo da Semana Santa, que representa o dia em que Jesus Cristo ressuscitou depois da Sua crucificação.
Vários povos da antiguidade já consideravam o coelho como símbolo da fertilidade, pois quando o longo Inverno acabava e chegava a Primavera, os coelhos eram os primeiros animais que saíam das tocas.
Os coelhos só passaram a representar um símbolo da Páscoa no Brasil no final do século XVII, trazidos pelos imigrantes alemães. Com o passar do tempo, o coelho de chocolate entrou para as tradições das festividades da Páscoa.

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quinta-feira, 2 de abril de 2015

SIGNIFICADO DA SEXTA-FEIRA SANTA



A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.

Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.

A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.

Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.

A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:

  • Entrada em silêncio do presidente e dos ministros, que se prostram em adoração diante do altar oração colecta.
  • Liturgia da Palavra: leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), aclamação ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).
  • Homilia e silêncio de reflexão.
  • Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.
  • Adoração da Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e adorada ao som de cânticos.
  • Pai Nosso
  • Comunhão dos fiéis presentes. Toma-se pão consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.
  • Oração depois da comunhão.
  • Oração sobre o povo.

    Obs: Em muitas cidades históricas como: Paraty, Ouro Preto, Pirenópolis e Jaraguá - GO a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.

    Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.

    A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.

    A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O fato de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.

    Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas.

A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne.

Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.

 SIGNIFICADO DO LAVA-PÉS

Na liturgia católica, o termo lava-pés designa o gesto que se pratica na Quinta-Feira Santa em que o sacerdote, assistido por dois ministros, lava o pé direito de 12 homens, clérigos ou seculares, à imitação e em celebração do que fez Jesus a seus discípulos, na Última Ceia.

Muito além da liturgia católica, o lava pés foi o evento que marcou a insistência do Senhor Jesus em um dos assuntos mais importantes do seu ministério:

O papel dos cristãos e da igreja. O serviço. A humildade. O colocar-se abaixo, considerar uns aos outros superiores a si mesmo.  
 
Fonte: http://www.catolicismoromano.com.br/content/view/415/29/